Tua linguagem curitibana, prosa simples, pausada, despretensiosa (especialmente) faz o leitor sentir-se como que ao lado do narrador a ouvir-lhe as peripécias.
A trama está muito bem urdida e o final surpreendente acabou (para mim) contextualizando bem o romance. Tão fantasioso quanto a divindade de Cristo acabou sendo a experiência do Paulo com o Emanuel.
Gostei bastante. Parece-me que você tem o dom para escrever prosa.
Quero encerrar dizendo que lastimo, lastimo que voce não seja (ainda) um escritor de nome badalado na praça.
Se colocasse a assinatura do Paulo Coelho, tenho certeza de que esse livro venderia aos borbotões. Mas como é apenas um Jocelino, vai gramar um pouco até fincar-se como escritor de sucesso.
Estou certo de que, continuando com essa qualidade, você tem tudo para seguir adiante nessa "carreira" porque - e você sabe que não sou de jogar confetes - qualidades não estão faltando.
Siga em frente.
grande abraço
jefferson
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